segunda-feira, 17 de maio de 2010

Corações Famintos

Desmantelou-se
Um coração covarde,
Morreu de sede
De redenção.

Desfigurou-se,
Desfez-se em partes,
Morreu de amores
Sem ter razão.

Como é que pode
Um coração selvagem
Render-ser à morte
Sem compaixão?

Por que será
Que foi tão demente
O coração descrente;
O amador pagão?

Que Deus perdoe,
Benevolente,
O coração da gente
É só emoção.


Alexandre Machado Márquez