Pareço passar por estranhos momentos,
Não sei me explicar esses dias banais.
Banis são as noites de gim e veneno,
Me sinto perdido em mil vendavais.
Eu vivo sonhando prazeres terrenos,
Vislumbres remotos, canções imorais!
De que nos valemos se tempo é momento,
A vida é pequena de sermos mortais?
Pareço passar por infernos insones,
Desertos insanos delongos demais.
Queria voar aos Olímpios distantes,
Andar pelos montes até nunca mais.
Mas sou condenado a ser Ser humano -
Só sinto o que o falta e não vejo o que jaz.
Alexandre Machado Márquez
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