A inspiração foi concebida
Pelo meu subconsciente,
Foi de uma dor amamentada
Que crescendo lentamente.
Com a pressão descontrolada,
Com seus desmaios recorrentes,
Sem ter razão de ser amada,
Viveu em febre permanente.
Foi sem destino, alienada,
Foi depressiva e descontente,
Sem ter paixão precepitada,
Sem ter ventura de ser crente.
E sem poder ser definida,
Considerou-se indigente,
Foi se perder embriagada,
Pobre esquecida pela mente.
Foi finalmente condenada,
Por ter nascido inconsciente,
E acabou crucificada -
Mas mesmo assim, morreu contente.
Alexandre Machado Márquez
terça-feira, 27 de julho de 2010
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Desfalecer
Por fim, desfaleci,
Em cada passo desdobrando.
A minha carne
Ainda presa à pele tua
Defez-se inválida, rasgando.
Então, desatinei,
Em cada pouco me deixando.
E o meu olhar
Ainda preso aos olhos teus
Desfez-se em lágrimas, sangrando.
Porque de tudo eu dei,
Em cada beijo me entregando.
A minha boca
Ainda presa à língua tua
Desfez-se louca, se calando.
Por fim, já nem mais sei,
O que seria desse encanto.
Se a minha vida
Ainda presa à vida tua
Defez-se lívida de pranto.
Alexandre Machado Márquez
Em cada passo desdobrando.
A minha carne
Ainda presa à pele tua
Defez-se inválida, rasgando.
Então, desatinei,
Em cada pouco me deixando.
E o meu olhar
Ainda preso aos olhos teus
Desfez-se em lágrimas, sangrando.
Porque de tudo eu dei,
Em cada beijo me entregando.
A minha boca
Ainda presa à língua tua
Desfez-se louca, se calando.
Por fim, já nem mais sei,
O que seria desse encanto.
Se a minha vida
Ainda presa à vida tua
Defez-se lívida de pranto.
Alexandre Machado Márquez
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