Uma corrente instável
Entre ciência e mito;
O alienante purgatório
Do teatro de ser vivo.
A incerteza antiga,
Essa justiça cega!
Expiação e prova,
Escuridão da névoa.
Um nomadismo eterno -
Cosmolitas vagos!
Perdidamente presos
Nesse contexto invariável.
O que dirão os mortos,
O que dirá o espelho?
Em qual Esfinge dorme
Onde se esconde esse segredo?
Oracular cibório,
No panteão sagrado!
Uma verdade eterna
De história sem legado.
Alexandre Machado Márquez
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